Di, Gi e tal...


Chegou mais um fim de semana onde tudo tem que acontecer pois na realidade é meu único e pequeno momento de vida. Leio os posts dos blogs de alguns queridos, faço trabalhos, cuido da casa e dos filhos, saio, fico, penso, descanso, choro e me divirto. Enfim é nesses dois dias ou em alguns, menos que dois, em que encaixo minhas raízes mentais num solo cheio de vida boa e ruim, ainda sem saber ao certo que árvore sou e que frutos darei.
Mas, essa ladainha toda é pra dizer que lendo blogs alheios me coloquei na posição incógnita de avaliar o meu. Afinal pra que escrevo, pra quem escrevo, sobre o que afinal é esse blog? Quando decidi escrever pensei no fato de estar sempre insone, transformar esse espaço no espaço de desova de ideias, de sonhos, medos, num lugar onde pudesse desprezar minhas noites em claro de forma útil ou inútil, mas produtiva.
Comecei a enxergar o "Insone" como minha digital eletrônica, minha marca virtual, tão atolada de ideias que não se ligam necessariamente quanto minha própria vida. Linhas distintas que não se cruzam, que constroem harmoniosamente o que sou. Nada que possa levar um nome desses com ar de patente tipo Gênio, Poeta, Mestre, Crônista ou sei la qual mais. Mas sou um punhado de coisas que leva um nome único Sheila (Ozsvath) Rodrigues Motta.

(pausa)

Eureka! Descobri o segredo da vida, afinal entendi tudo. Eu não sou você, sou eu! Não adianta eu buscar me entender no outro por inteiro, posso ser você em algum fragmento, em algum retalho. Mas no todo sou eu, cheia de ideias, sonhos e medos.

Meu blog é meu Mausoléu, meu porão abarrotado. Não adianta arrumar o porão, ele foi feito pra ser assim bagunçado, passado, presente e futuro. Subdivididos em caixas, meus posts claro.
Não, não vou parar de escrever, nem vou copiar algum dos muitos que leio e adoro.
Não seria meu, não seria eu!

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