Piloto

Enfim vou me prestar ao mico coletivo...

Eis meu piloto, o resultado é questionavel, mas foi muito divertido!!!

Rec. Ausência

A chave na porta já não abre nem fecha.
A colcha de linho rosa que cobria a cama já não esta mais lá
As fotografias sobre o piano deram lugar aos copos de vinho que teimo encher sem beber.
As luzes dos carros invadem a minha janela, me trazendo mais lembranças de você. Lembranças de quando dançava em frente a ela e essas mesmas luzes transpassavam sua camisola branca a deixando quase nua.
Um arrepio subiu pelo meu pescoço quando me lembrei do teu corpo, do teu beijo, do teu sorriso perdido no meio da valsa.
Pus-me tão longe ao lembrar que já não ouvia mais o barulho do sexto andar, e sem sentir dançava sozinho.
Chorei e ri num momento lúdico, onde para fugir da saudade me fantasiava de mim mesmo.
Enchi mais um copo de vinho e fui dormir.

ME Tube 2

YouPopYouRock (return)



Então amiguinhos! Estou de volta com o video numa versão carimbada...
Bjs

PS

Informo que a Sony Music Entreteniment vetou
meu vídeo no YouTube.
A nova versão do vídeo apresenta legenda da Sony,
numa tentativa de que eles permitam a permanência do mesmo.
É incoerente o meu amigo You lançar uma promoção
para vídeos de certos artistas, no meu caso o Capital Inicial e eu não poder usar as imagens da banda para este fim.
É o fim!

ME Tube

YouPopYouRock

Uma noite deliciosamente insone...Misturando Capital Inicial e imagens da história mais minha de todas as que eu não vivi...Algo que não tem como explicar e se tivesse você não conseguiria entender...Espero que gostem do resultado tanto quanto eu gostei de fazer...

Rec.

No rádio uma música que nunca ouvi. O interfone toca, chegou uma encomenda pra mim. O elevador esta quebrado então desço as escadas.
Uma garrafa de conhaque embrulhada em jornal.
Hei, essa noticia eu num tinha lido ainda. Há muito tempo não lia jornais.
Voltei ao apartamento, o cachorro me aguardava atrás da porta. Chutei uma bola e ele correu pela sala. Coloquei a garrafa sobre a mesa e me vi no espelho, a barba estava maior do que eu imaginava.
Preparei um café, me joguei na poltrona para tomá-lo. No cinzeiro um cigarro havia queimado sem que eu o tivesse aproveitado. Era o último, precisava lembrar de comprar mais. Também precisava lembrar de cortar as unhas dos pés.
Lock começou a latir insistentemente, resolvi abrir a porta para que ele saísse. Ao contrario de mim ele adorava a rua e ficava horas fora de casa.

Encontrei uma revista em baixo do acento do sofá, e comecei a ler. Notícias antigas, fofocas, horóscopo. Hum vejamos o meu..."neste Reveillon use amarelo, seu ano será próspero, se libertará dos velhos problemas"... Já faz alguns meses que o ano começou.


O lixo na cozinha, a roupa suja no banheiro, os recados na secretária eletrônica... Tudo se acumulando e eu, bem eu estava muito feliz, a três dias num tomava banho, mas estava muito feliz...Um cartaz na porta do apartamento para afastar os vizinhos dizia...

Não perturbe estou de férias...

PQ NãO?

Eu digo não ao não!

Repressão ou Liberdade...

Meu momento mais insone do primeiro semestre...

Refri

Trabalho de TPPP - Propagandas de Refrigerantes.

Primeiro trabalho em video...


Robô Otávio Augusto

Primeiro trabalho de Audiovisual...

Blecaute

Enfim férias, minha primeira providência foi ler um livro, um livro que eu não fosse obrigada a ler.

Escolhi o autor, Marcelo Rubens Paiva, já havia lido "Feliz ano velho" e queria conhecer mais, uma amiga me indicou "Blecaute" e por conhecidência era o único livro dele na biblioteca.

Então tá, primeira folha um autografo, seria mesmo dele?

Bom, a historia começa na pagina 11 e eu fui embora na leitura, adoro o jeito do Marcelo escrever, adorei o jeito do Rindu falar. E esse foi o meu pesadelo, cada vez que eu fechava o livro lá estava Rindu descrevendo meus atos, descer do ônibus, caminhar, a roupa esquisita do cara do outro lado da rua, tudo era mentalmente descrito como se ainda estivesse lendo o livro, pagina a pagina aquela loucura era mais forte, cheguei a acreditar que eu estava lá em São Paulo no meio do caos.

Seria eu a velha com um pedaço de pau na mão?

Fechava o livro mas não a historia, tinha horas que não queria ser narrada, queria mandar Rindu calar a boca, pensava no cara do ponto fazendo sinal para o onibus, pensava em Mário e Martina, via o cão correndo no quintal, pensava em mim no livro, pensava em mim lendo o livro, respirando e espirando o ar de uma São Paulo real em estado irreal, queria que Rindu calasse a boca, mas não conseguia fazer isso.

Arroz. Feijão. Salada. Deixa a carne pra lá. Olha o relógio. Preciso ir trabalhar. Tá frio. Asfalto vermelho. Loucura. Olha o ônibus vindo. Tá na hora de descer. Alguém manda o cara lá no fundo parar de cantar. Quantos sorrisos falsos. Pessoas de plástico.

Marcelo Rubens Paiva pede para eu parar de ler o livro por minutos, eu obedeci.

Será que mais alguém obedeceu?

Terminei, enfim o fim, mas esse é o fim?

E Rindu continua narrando meus passos. O livro ta fechado sobre a mesa e Rindu continua falando, transformando em historia a minha historia.

Assim não dá, chega.

_"CALA BOCA RINDU!"

MCLUHAN

“Oponho-me resolutamente a toda inovação,a toda mudança, mas estou determinado a entender o que está acontecendo porque não optei por ficar sentado e deixar as coisas correrem. Muita gente parece pensar que, se você fala sobre alguma coisa recente, é porque é a favor dela. Todas as coisas sobre s quais falo são quase certamente coisas as quais sou absolutamente contrário, e parece-me que a melhor forma de me opor a elas é compreendê-las, pois então saberemos onde desligar o botão”.
MCLUHAN

PQ?


Estou farta de regras e receitas para se compreender um texto, para entender uma imagem, cansada do isso e do aquilo.

Se nem o acento do porque você sabe porque tem...

Quem disse que o palhaço ri por estar feliz, que a bailarina não sente dor e que o equilibrista num tem medo?

Eles ensinam que no mundo das regras sempre tem uma exceção. Então que mal há em me permitir ser a exceção no mundo.

Não venha me dizer que esse texto é lindo porque fala do amor, da vida, da natureza...Não foi isso que eu li.

Não existe uma leitura uniforme nem pra Bíblia! Então quem são esses que querem me fazer aceitar a força que tudo tem um único significado, quando para mim tudo isso pode ser insignificante se assim eu o achar.

Preciso de um tempo para ler e ver o meu mundo, no contexto que me cabe e só a mim.

Se todas as analises devem ser iguais porque a música que te faz rir me faz chorar?

Sofia

...Diante deles eu me calo!

Sócrates, Platão e Aristóteles.

Filosofia, chamada de "milagre grego", entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana, dona de seus por quê! Responsável por encontrar e definir as virtudes humanas.

Sócrates defensor destas virtudes, valorizava a razão, buscava esclarecimento de tudo e em tudo era aporético, seguido e perseguido.
Suas palavras: "Sei que nada sei!"

Platão discípulo de Sócrates, sobrepunha o intelecto ao corpo, o conhecimento é a transição das sombras as ideias só sendo possível através do raciocínio.
Frase: "Uma vida não questionada não merece ser vivida"

Aristóteles valoriza o mundo natural, considerado o primeiro biólogo, foi mestre de Alexandre, o grande, dizia que as ideias estão nos próprios seres, chamado de pai da lógica, estudava as ciências teoréticas, ética e politica, falava de moral. Referencia de poética, retórica e educação. tornou-se o filosofo oficial da igreja.
Frase: "O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."

R.T.


Romance Tecnológico

De bit a bit, numa interligação perfeita
Num policentrismo magico
A convergência de sua estrutura arrebatava minha alma
Era impossível ver sem ouvir cada movimento
O éter ao seu redor adquiria novas características
E tudo o que nasceu para ser tão narrowcast
Aclamado pelo meu coração tornou-se broadcast
Vejo-te numa variação de espaço e tempo
Estabelecendo comunicação entre varias identidades

Mediando conteúdos que eram só meus
Coração ciumento se abala
E para
O hipertexto com seus bits
Transformam o real e o virtual
E heterogenizam cada detalhe da sua interface
A paixão é irremediável
Rendo-me a esta teia
Dedico-me a observar a perfeição de sua multimídia
Esperando um dia a oportunidade de interagir
De tornar-me parte de sua hipermídia

Dial

Qual o tamanho do seu Dial?

Para onde olho vejo pessoas que terminam onde começam seus ipod´s, mp's e celulares. Se você pergunta pra um deles ou até para os motoristas trancados em seus carros o que estão ouvindo vão dizer todo pomposos "nossa baixei as melhores do...".

Eu também baixo minhas músicas, mas não há prazer maior que ligar o rádio ou conectar na
internet e viajar pelas rádios, parar em uma e dizer "que música legal!" e numa corrente ininterrupta você começa a se pegar em frases "Nossa, nem lembrava dessa!" "Putz, que sequência!" "E essa logo agora".

Mesmo em rádios de conteúdo '
jabazeiro' ouvir rádio traz uma outra perspectiva. A internet me propicia ouvir programações on line de lugares mil e também me permite fazer minha própria programação.

Mas precisamos ponderar até onde eu estou controlando e até onde estou perdendo o controle.
Se deixar levar pela programação de outro alguém tem um sabor único, a
expectativa da próxima música.

Instigo que você decida neste momento qual o tamanho do seu
dial!