Ética & Educação




Mais um trabalho, um cartaz que tivesse como conceito "ética e educação". Mas não aquela vinda dos dias de aula na escola. Mas a que se relaciona diretamente com o respeito ao próximo.

Como fazer isso?

Assim!?

DCCPEstratégico

E a estratégia da fuga é o voo!







Olla, Tucci!

Produto: Olla - pela diversidade sexual.
Tema: Contra o preconceito homoafetivo.






Feedback? É, hum, quase isso. Mas a campanha dois foge do objetivo. Não sejam o cliente!!!

Luxúria

A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.

Um dos sete pecados capitais, aqueles que levam a alma do pecador ao inferno. Mas quem é que nunca pecou?




Shiiii! Cuidado, não deixem que descubram!!!

Kisses Baby!!!

Rec.

E então eu fui ler, fui encher meu coração do que sente a "menina do sapato caramelo". Maíra Viana é a menina das palavras e suas palavras puro sentimento. Li e parei, parei um segundo dessa vida que não pára e me senti o aeroporto, o lugar de paradas, o ponto onde as pessoas param e ficam, até o momento de ir de novo. O encontro me enche de vida e de sonhos, o partir não. Pessoas cruzam meu caminho, se acomodam no aeroporto e depois vão. Quando o último avião sobe, me pego sozinha de novo. Ser aeroporto é ser porto, o porto seguro que se mantém estático, forte e inabalável. Avião cai, aeroporto não. Mas talvez eu só quisesse voar.

Le Petit Trou

Você já provou o sabor da imaginação?






















Para maiores informações acesse:

http://livosofia.blogspot.com/2010/09/le-petit-trou.html

"Se essa rua...

...se essa rua fosse minha. Eu mandava, eu mandava ladrilhar, com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante. Só pro meu, só pro meu amor passar."


Você sabe quem foi Antônio Diederichsen?


Você sabe quem foi Monteiro Lobato?

Escutatória

Recebi esse texto e achei perfeito para compartilhar.....


ESCUTATÓRIA

Rubem Alves



Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.

Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: “Mas isso não é nada...“ A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.

Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“ Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“ Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante (não “evangélico“), foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório para não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas. Também para se tocar piano é preciso não ter filosofia nenhuma). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.“ Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.“ Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.“ E assim vai a reunião.

Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em “U“ definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: “Meus irmãos, vamos cantar o hino...“ Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós - como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto...

Paulo Freire

Luiz Carlos Cappellano

"Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado."

Paulo Freire

Carriola


♪ "... Ergueu no patamar quatro paredes sólidas. Tijolo com tijolo num desenho mágico..." ♪ E foi bem assim que todo o Carriola se formou, muito tijolo, muito cimento. Noites em claro e neuronios desintegrados, cada qual em sua parte fazendo a parte que lhe cabia dessa construção toda.


Era um pitching, e no caminho acreditamos tanto no que estávamos fazendo que virou um programa piloto, apresentado ao vivo.


O vídeo a seguir é do ocorrido na sala de aula. Com o nervosismo e seus demais. Mas no mais foi um trabalho concluído com grande prazer.

FAM 2010


E aconteceu a premiação e não aconteceu o premio...O tanto de alegria por chegar a final, tornou-se um tanto de sentimento de injustiça por não ter ganho...

Agradeço a todos que acreditaram e torceram por nós...
E aí estão os trabalhos desenvolvidos na faculdade durante o estágio de rádio e que foram finalistas no FAM 2010 APP Ribeirão Preto.



E?!

CRRTV #01

Eita videozinho cretino...rsrsrs


Di, Gi e tal...


Chegou mais um fim de semana onde tudo tem que acontecer pois na realidade é meu único e pequeno momento de vida. Leio os posts dos blogs de alguns queridos, faço trabalhos, cuido da casa e dos filhos, saio, fico, penso, descanso, choro e me divirto. Enfim é nesses dois dias ou em alguns, menos que dois, em que encaixo minhas raízes mentais num solo cheio de vida boa e ruim, ainda sem saber ao certo que árvore sou e que frutos darei.
Mas, essa ladainha toda é pra dizer que lendo blogs alheios me coloquei na posição incógnita de avaliar o meu. Afinal pra que escrevo, pra quem escrevo, sobre o que afinal é esse blog? Quando decidi escrever pensei no fato de estar sempre insone, transformar esse espaço no espaço de desova de ideias, de sonhos, medos, num lugar onde pudesse desprezar minhas noites em claro de forma útil ou inútil, mas produtiva.
Comecei a enxergar o "Insone" como minha digital eletrônica, minha marca virtual, tão atolada de ideias que não se ligam necessariamente quanto minha própria vida. Linhas distintas que não se cruzam, que constroem harmoniosamente o que sou. Nada que possa levar um nome desses com ar de patente tipo Gênio, Poeta, Mestre, Crônista ou sei la qual mais. Mas sou um punhado de coisas que leva um nome único Sheila (Ozsvath) Rodrigues Motta.

(pausa)

Eureka! Descobri o segredo da vida, afinal entendi tudo. Eu não sou você, sou eu! Não adianta eu buscar me entender no outro por inteiro, posso ser você em algum fragmento, em algum retalho. Mas no todo sou eu, cheia de ideias, sonhos e medos.

Meu blog é meu Mausoléu, meu porão abarrotado. Não adianta arrumar o porão, ele foi feito pra ser assim bagunçado, passado, presente e futuro. Subdivididos em caixas, meus posts claro.
Não, não vou parar de escrever, nem vou copiar algum dos muitos que leio e adoro.
Não seria meu, não seria eu!

Veja...

Conforme prometido segue o conteúdo do e-mail enviado para a Revista Veja, da qual não recebi nenhum retorno.

Á direção da revista Veja.


Venho por meio desta demonstrar minha total insatisfação pela capa da Veja desta semana. Para um assunto de muita valia caberia um maior cuidado com a ilustração de sua capa, é um despautério exibir uma criança nua estando nós expostos a pedófilos nas portas de nossas casas. É de saber de todos que qualquer forma de nudez infantil é um estimulo para esses "monstros" que vêem nessas crianças sensualidade e erotismo compatíveis a um adulto.
Pergunto a edição responsável pela capa qual seria a diferença entre uma criança nua e uma vestida sendo que a matéria principal fala de palmadas e que não tem nenhuma associação direta com nudez.
Sou mãe e nem mesmo em meu álbum de família tenho fotos de meus filhos em tal situação, acreditando que seria uma falta de respeito moral para com eles.

Peço a gentileza de serem mais cautelosos nas escolhas de suas capas.


Atenciosamente,
Sheila Rodrigues Motta

Ler ...

Click e leia

Flyer


Trabalho criado para um concurso cultural.

Não, eu não ganhei!

OpanKa


Opanka

by S.Ozsvath


Rec.


Florbela Espanca
em letra bela estanca
a água de minha boca
não para matar minha sede
mas para embebedar teus ouvidos
com tudo o que desejei expelir
não do coração onde os sentimentos são vãos
mas da alma onde todo amor é dor
e por ser dor marca e encharca de sangue
as vestes brancas
sangue que quando Florbela estanca em bela letra
cicatriza no poema
a dor que há em mim.

MAS O MEU AMOR NÃO É PIRATA

Lançamento: DVD “Segundo Ato”


( ) Comprar


( ) Presentear


( ) Piratear


(X) Todas as alternativas acima




Pense em uma trupe que com música, poesia e arte circense fala de amor, fé, preconceito, amizade, família, política e tudo isso de forma independente, tudo isso de forma rara e ainda te autoriza a “piratear” o trabalho deles ... O.o? ...Isso existe sim e se chama “O Teatro Mágico”.

A minha história com o Teatro Mágico aconteceu assim ...

Há muito tempo atrás eu ouvi falar em Teatro Mágico, estava no repertório das apresentações de uma colega. E quem é Teatro Mágico? - perguntei. Uma banda que virou febre na USP - foi o que ouvi ... não era meu momento ainda ...
Tempos depois achei o cd dela e comecei a ouvir e buscar mais coisas na internet era realmente encantador ... e minha filha mais velha na época com 7 anos já tinha sua música preferida.
Em 2008 soube de um show que ia acontecer aqui em Ribeirão Preto, no Teatro de Arena, foi um mês torturando meus colegas de trabalho pois estava em euforia para ir ao que seria o meu primeiro show do Teatro Mágico ... Teria eu grana pra ir?
Calma! Me diziam. O Teatro Mágico vem duas vezes ao ano pra Ribeirão, eu prometo que se num der pra ir dessa vez no próximo vou com você.
Calma, como me acalmar, eu estava diante da oportunidade de ter um momento mágico e no Teatro de Arena que para mim também é mágico.
Pois bem, passou o mês e chegou o dia do show, o dinheiro veio tarde demais ou os ingressos acabaram cedo demais, num sei. Era 14horas da tarde e um amigo anuncia, consegui convites para sortear entre os funcionários. Meu coração mudou de lugar. Colocamos o meu nome o de uma amiga e dois amigos se ofereceram para colocar o nome deles pra nos ajudar (é, um mês depois essa minha amiga também acabou ficando afins do show, ela queria conhecer o que tanto eu amava). E não é que os dois amigos foram sorteados!!! Enfim, eu ia ver minha querida trupe ao vivo, de perto e com minha amiga.
Não houve musica que eu não cantasse, nem momento que não me tocasse, muitos outros amigos estavam lá...
Sai do show como se meu mundo tivesse se tornado melhor, muito melhor... Alma e corpo libertos de todos os problemas...Me sentia "bem maior".
Seis meses depois, lá estava o anuncio de que o Teatro Mágico viria novamente a cidade...No mesmo dia do meu ultimo ensaio para a apresentação de conclusão de curso...Muito triste ¬¬ ...
Porém como premio de consolação no dia seguinte do show, o mesmo amigo dos convites me trouxe um DVD o "Entrada para Raros" ... Agora eu tinha o show quando eu quisesse ... e assim é até hoje ... Ouço Teatro Mágico como se estivesse lá ... Canto, me emociono, sinto o coração fora do lugar ... Sem contar as infinitas @s twitadas e retwitadas e o show de Brasília transmitido ao vivo ... e o espaço na mídia que sempre me faz chorar ... não por achar que o Teatro Mágico precise da mídia, mas por acreditar que a massa/mídia precisa de Teatro Mágico.

Não sei pra vocês, mas acredito que até aqui minha história com o Teatro Mágico é linda e cheia de gente rara somada a ela, mas a história não termina por aqui não...
Tenho muitos amigos raros que amo demais, mas quero dedicar esse post a uma pessoinha que em 2009 ingressou na faculdade comigo e entre add de orkut um dia virou e antes de qualquer outra conversa me perguntou "Você gosta de Teatro Mágico?" e depois disso nunca mais nos desgrudamos e até hoje o Teatro Mágico conta a história de nossa amizade ...

Vivi, tu é e sempre será importante pra mim, é aquela parte que num tinha, minha metade, amo você amiga!!!


E se você ainda não entendeu, ouça, clica aqui ô ... http://www.oteatromagico.mus.br/


Depois comenta...


Johnnie Walker






























Semiótica #3

Cap.6 - Matisse: Uma semiótica da alegria

Henri Matisse, importante pintor Frances do século XX e líder fiel o movimento fauvista, foi base da analise semiótica neste capitulo.
Com base em sua obra Interior vermelho, de 1947 compreendemos do que se trata a experiência fenomenológica. E fazemos isso a dividindo em três fases:
No primeiro momento precisamos olhar a imagem com disponibilidade contemplativa, deixando cada detalhe penetrar em nosso olhar leve o tempo que for. Depois precisamos compreender a situação comunicativa de estar diante de algo único. E por fim, generalizar o particular num todo enquadramento geral. Findada a experiência passemos a analise propriamente dita, para tanto precisamos compreender que a pintura é um signo que representa algo e capaz de produzir efeitos interpretativos.
É comum observarmos os índices de imediato (mesa, janela) e os legi-signos, mas precisamos observar com um novo olhar, pensar que a pintura é pura superfície e nos ater ao plano puramente sensório e sensível dos quali-signos. Observar a exuberância e exaltação da cor vermelha, seu contraste com a amarela, as cores que a complementam, a oposição entre o geométrico e o orgânico nas linhas negras que ziguezagueiam a obra criando uma atmosfera de flutuação.
O segundo fundamento esta no sin-signo, onde o quadro é um quadro, assim como a reprodução deste é sua reprodução e não o quadro. Não podemos avaliar uma obra pela sua reprodução, pois perde em pigmentos, textura e dimensão. O sin-signo seria sua realidade particular, considerando também o ambiente onde a obra está inserida. A obra tem os seus sin-signos e a reprodução tem os seus distintos um do outro.
Os aspectos de lei são nosso terceiro fundamento, onde o sin-signo define que a obra pé uma pintura, da classe das pinturas a óleo, da classe das modernas, do gênero fauvista, enquadra-a na tradição das naturezas mortas e no padrão de telas retangulares e verticais.
Agora, podemos partir para a analise do tipos de objetos de acordo com a natureza dos fundamentos, que podem ter relações icônicas, indiciais ou simbólicas. No modo como o quali-signo sugere seus objetos possíveis, o sin-signo os existentes e o legi-signos representa estes objetos.
No entanto os quali-signos só são perceptíveis pois temos referenciais externos ao quadro, e no sentido peirceano os signos que representam esses objetos só os fazem por terem uma aparente semelhança com eles, pois são imagens ambíguas. Contudo essas imagens só são de fato identificadas por conta da inteligência virtual dos recursos sutis, onde a formas se integram dando sentido umas as outras, o que seria a indexicalidade interna da obra, que pode agregar informações também através do seu titulo Interiores Vermelhos.
A indexicalidade externa trata-se do elo das imagens utilizadas na obra com o mundo externo a ela, como o estilo e gestos de Matisse, estações do ano, referencias contextuais a outras obras que utilizaram dos mesmo índices, assim como os padrões da arte moderna. Esse jogo de interpenetração do exterior no interior e vice-versa foi universalizada por Matisse nessa obra. O contexto da pintura passa a ser o contexto da historia da pintura.
Porém há uma variação no entendimento desses símbolos que vai de acordo com o contexto cultural do interpretante. Essa referencialidade indicial tende entrar em luta com a ambigüidade icônica.
O interpretante em primeiro nível é imediatico, através dos elementos como a exuberância da cor fará uma leitura sensória da obra, esse primeiro nível também apresentara uma hesitação o que no caso da obra de Matisse se da pela oscila dos planos. No nível dinâmico o interpretante ainda pode ser subdividido em lógico, quando sua avaliação depende de seu contexto cultural, o que já vimos que pode ou não possibilitar a percepção das intextualidades e nos questionamentos proporcionados pela mesma. Quando não é lógico o interpretante é emocional. Essas variações de interpretação podem variar de acordo com a capacidade de cada signo significar o que de fato deve fazer.
Quando fazemos uma analise semiótica como foi feita da obra de Matisse por exemplo devemos chegar ao interpretante final, que nada mais é do que o interpretante dinâmico que não abandona por toda as interpretações imediatas e que ao fim de sua analise se Poe a questionar que outras analises serão feitas da obra no decorrer do tempo, “os efeitos que os signos poderão porventura produzir no seu devir são tão enigmáticos quanto o próprio desenrolar da vida.”

Resenha do capitulo 6 do livro "Semiótica Aplicada" de Lucia Santaella.

Semiótica #1

Logo no começo do semestre o professor nos desafiou a analisar o filme "Lisbela e o Prisioneiro"...



Lisbela e o Prisioneiro


Lisbela é moça doce, mora com o pai lá para os lados do Nordeste deste país. Vive uma vida pacata, noiva de um homem deslumbrado pelo Rio de Janeiro, Douglas, que só fala imitando o sotaque carioca e está sempre mencionando as vantagens da cidade maravilhosa, talvez uma menção ao sonho nordestino que no Sudeste a vida é mais fácil, mais rica.
Moça apaixonada por cinema, um cinema que remete aos primeiro que existiram, filmes em preto e branco, em partes, cada sessão um pedacinho da história. Os trechos de filmes apresentados são alusões a clássicos como, por exemplo, “O médico e o monstro”. Essas histórias fazem mais parte da vida dela que a sua própria vida, tanto que quando ela encontra Leléu descobre nele o verdadeiro amor em uma cena exatamente igual aos filmes que assiste, a edição faz uma intercalação de cenas. Este dialogo acontece mais diretamente na cena em que Leléu procura Lisbela para se despedir ( mas isso eu conto mais tarde)
Leléu aparece na vida de Lisbela em uma de suas fantásticas paradas, ele vive de enganar o povo, cada parada um novo nome, uma nova profissão. Em uma delas ele é um vendedor de um elixir para impotência sexual. Após vender todas as mercadorias suas freguesas o procuram insatisfeitas, Leléu que é um mulherengo, se aproveita da situação e faz o que os maridos não fizeram. Entre todas está dona Prazeres que lhe faz duas visitas, e só a menciono na trama para chamar a atenção para o cuidado na escolha do nome da personagem, usado para dar um maior enfoque ao contexto.
Uma nova parada e Leléu é um artista de teatro, recruta a cidade para encenar a Paixão de Cristo, cobrando pela participação. Nesta cidade conhece Inaura, mulher carnuda (como dizem na região), já não havia mais personagens, mas ele toma de outra a roupa de Madalena e entrega para Inaura. Leléu faz o papel de Cristo, e então paramos calmamente e analisemos o fato. Leléu e Inaura encenam ao publico a história tal qual conhecemos, porém sussurram um dialogo paralelo remetendo a história que suspeita-se ter acontecido.
Ao fim da peça Leléu vai a casa de Inaura, que lhe conta sobre o marido Frederico Evandro, assassino de aluguel. Cultura também bem nordestina. Frederico Evandro volta mais cedo de uma de suas viagens de trabalho e apesar das tentativas de se esconder, Leléu é flagrado, porém ainda usava os trajes do teatro e o marido traído sai a caça de Patrick Mendel.
É nessa fulga que Leléu chega a cidade de Lisbela, que o encontra no show de horrores, onde ele apresenta a transformação de uma mulher, Monga, em macaco. É nessa parte que acontece a edição que mencionei antes onde intercalam cenas de Lisbela com Leléu vestido de macaco e cenas de “O médico e o monstro”.
Enquanto Leléu andava pela cidade um touro foge para a rua e assusta todos os transeuntes, o touro corre em direção de Frederico Evandro, e só nós sabemos disso. Léleu vê aquele homem em perigo e se atira diante dele derrubando o “touro a unha”. O homem, Frederico Evandro, em sinal de gratidão lhe oferece seus serviços gratuitamente quando ele precisasse.
Lisbela apaixonada larga o noivo Douglas para ficar com Leléu, porém Inaura chega a cidade para ficar com ele e o adverte de que Frederico Evandro está na cidade para matá-lo. Léleu para defender a mulher amada, Lisbela, decide fugir com Inaura, mas antes vai ao cinema encontrar Lisbela e se despedir, neste momento Lisbela antecipa as ações de Leléu baseada em sua cultura cinematográfica. Inaura chega e leva Leléu.
Lisbela caminha para casa quando encontra Douglas, que prepotente como só ele, faz chacota do sofrimento de Lisbela, e confessa com ar de superioridade e com a naturalidade de quem fez a coisa certa, que mandou matar Leléu. Lisbela vai ao encontro de Leléu para adverti-lo, mas só encontra Inaura, pois Leléu havia saído para pedir ajuda a um amigo que lhe devia um favor. Lisbela conta a Inaura que o homem era Frederico Evandro.
Numa cena típica de filmes de velho oeste, Leléu e Frederico Evandro se encontram. Porém, antes que Frederico atirasse chega Lisbela e o seu pai, que é delegado da cidade, que a pedido dela prende Leléu. Ela acredita que na cadeia ele estará seguro.
Chega o dia do casamento e Lisbela nada feliz se apronta para a cerimônia, Douglas armara uma forma da delegacia ficar vazia e permitir a entrada de Frederico Evandro para matar Leléu durante a cerimônia. Mas Leléu também armara uma história “muito da boa” para conseguir que o Cabo Totonho abrisse a cela, permitindo sua fulga.
Leléu vestido de padre entra na igreja e como forjando um canto gregoriano pede que Lisbela o encontre fora da igreja. Ela finge desmaiar. Leléu é pego. Lisbela recusa-se casar, descobrindo o real sentido de sua vida, deixando de ser a telespectadora para ser protagonista de sua própria historia.
Nesta confusão todos vão para a delegacia, onde encontram Frederico Evandro. Lisbela se põe na frente de Leléu, seu pai a tira de lá, Frederico Evandro leva Leléu ao pátio da delegacia aponta a arma para ele. Um disparo. Um momento em suspense. Inaura atirou em seu marido para defender a vida de Leléu. O amor das duas por Leléu neste momento se equipara, mas ele fica com Lisbela. Inaura assume a profissão de Frederico Evandro.
Na última cena Lisbela e Leléu conversam com a platéia do cinema. Alertando que em algum lugar, algum casal feliz, acredita no amor. Acreditam que o cinema imita a arte, logo, os contos felizes podem também ser reais.


Pátria Amada...


Pois então chega ao fim mais uma Copa do Mundo de Futebol. Chorei a bessa, confesso.
Chorei, afinal sou brasileira da linhagem dos que amam a pátria, que torcem, que gritam, xingam, enfim.
Gosto da Copa porque durante ela os brasileiros redescobrem o Brasil, se tornam patriotas, se tornam atentos ao que acontece aqui. Irrita-me e muito esses brasileiros americanizados, que acham que aqui nada presta.
De quatro em quatro anos esses tolos redescobrem as maravilhas de nossa terra, de nossa cultura, se atentam as necessidades dessa terra mais amada fora do que dentro dela. Nenhum país é perfeito, mas acho que o nosso é o menos amado por seus próprios habitantes.
Vergonhoso.
Voltando pra casa, após o jogo ouvi varias versões para a derrota da seleção, menos a de que perderam [FATO] e pronto. Qual a razão para acharem sempre que tem uma conspiração por trás desta derrota? Assim como toda a cultura e toda a tecnologia que vem de fora é a única coisa que presta.
Vamos pensar no que temos de maravilhoso e unir forças para mudar o resto.
Temos a Amazônia, o Pantanal, temos MPB... e tanto mais.
Aos técnicos que todos os brasileiros se tornaram, vamos pensar na escalação que faremos nas próximas eleições.
Aos que viam solução pra tudo, vamos solucionar o país.


"Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos USA, de 9 às 6..."
(Dado Vila-Lobos e Renato Russo)


Hino Nacional

OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

Cartas de amor!

Texto lindo extraído da obra de Rubem Alves.


"Uma carta de amor é um papel que liga duas solidões. A mulher está só. Se há outras pessoas em casa, ela as deixou. Bem pode ser que as coisas que estão nela escritas não sejam nenhum segredo, que possam ser contadas a todos. Mas, para que a carta seja de amor, ela tem de ser lida em solidão. Como se o amante estivesse dizendo: “Escrevo para que você fique sozinha...” É este ato de leitura solitária que estabelece a cumplicidade. Pois foi da solidão que a carta nasceu. A carta de amor é o objeto que o amante faz para tornar suportável o seu abandono.
Olho para o céu. Vejo a Alfa Centauro. Os astrônomos me dizem que a estrela que agora vejo é a estrela que foi, há dois anos. Pois foi este o tempo que sua luz levou para chegar até os meus olhos. O que eu vejo é o que não mais existe. E será inútil que eu me pergunte: Como será ela agora? Existirá ainda? Respostas a estas perguntas eu só vou conseguir daqui a dois anos, quando a sua luz chegar até mim. A sua luz está sempre atrasada. Vejo sempre aquilo que já foi...Nisto as cartas se parecem com as estrelas.
A carta que a mulher tem nas mãos, que marca o seu momento de solidão, pertence a um momento que não existe mais. Ela nada diz sobre o presente do amante distante. Daí a sua dor. O amante que escreve alonga os seus braços para um momento que ainda não existe. A amante que lê alonga os seus braços para um momento que não mais existe. A carta de amor é um abraçar do vazio..."


Alves, Rubem . O retorno e terno, Campinas: Papirus, 1994.

Fotografia

"Não fazemos uma foto apenas com uma câmera;
ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos,
os filmes que vimos, a música que ouvimos,
as pessoas que amamos."

Ansel Adams



A Cartomante

Trabalho de audiovisual.

Adaptação literária, primeiramente quero agradecer a meu amado João Paulo pela indicação do conto, em seguida a equipe The Clash pela competência e cumplicidade durante todo o trabalho.

E claro aos professores que fizeram parte direta ou indiretamente de todo o processo. A ajuda partiu de todos os lados e mais que obrigação foi delicioso executar o trabalho.

A auto-critica não me permite dizer que ficou perfeito mas certamente ficou bem bacana dentro dos recursos disponiveis.


A Cartomante um conto de Machado de Assis.
Para quem não conhece segue link da história... http://www.releituras.com/machadodeassis_cartomante.asp




Design Gráfico #21

Atividade do dia, reproduzir a img...


Original...
Minha versão...




Fest In...

Quando sonhamos juntas tudo é tão divertido, quando nos unimos para criar parece tão fácil. Quando acreditamos nas ideias e cuidamos delas até se tornarem reais.
Quando damos por encerrado o projeto e ficamos só a esperar o resultado de tudo é algo indescritível.

Mas quando tudo da errado...e um fest in acaba sendo fest out é difícil lembrar o tanto que valeu a pena...confesso!

Pra quem acompanhou e pra quem nem se quer sonha o que andamos fazendo por ai, segue nossas campanhas para o 9ºFest In.



Campanha 01





























Campanha 02

























Esse foi o que produzimos...Não foi desta vez mas como disse a Larissa:
"_Que venha o 10ºFest In!!!!"
Ah! E Alexandre, Mayra e Natalia parabéns pelo primeiro lugar!!!!

Ícone...



“Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria.” (Chaplin)

Vida Alheia...


ESTAVA TRABALHANDO QUANDO DE LONGE UM CASAL DE ALUNOS CONVERSANDO ME CHAMOU ATENÇÃO.

A MULHER DE POSSE DE TODO O SEU SOTAQUE NORTISTA DECLAROU:

"EU PENSO MUITO RÁPIDO, QUANDO VOU ESCREVER ALGO DO TIPO - EU VOU A FEIRA AMANHÃ - EU ESCREVO - EU FEIRA AMANHÃ - PORQUE NA REALIDADE EU JÁ FUI."


CONGRATULATIONS...

B1-JPP3N-"EU"

Produto resultante da prova de Cesar Muniz.... "O Cruel" ....


...Só falta a nota resultante da "minha" prova...